Final de ano.
Mais um ano está chegando ao fim. E em como todo final de ano, eu mais uma vez paro para pensar e refletir antes de dormir. Tudo que fiz e vivi. Vivi tanta coisa em 2011. Conquistei amizades que tenho certeza de que serão para o resto da minha vida. Decepcionei-me com pessoas que pensei que nunca me decepcionaria e com isso, aprendi. Aprendi tanta coisa.
Para começar, aprendi que o tempo é algo muito precioso. Sabe, eu vivia numa constante guerra comigo mesma. Pensava coisas e me revoltava com coisas que guardava para mim mesma, não sabia falar. Esse ano aprendi que, por pior que seja, é essencial demonstrar o que sente. Ainda não consegui resolver esse meu problema, mas caminho todos os dias com o pensamento de que preciso me expressar.
Esse ano eu coloquei em prática algo que é muito importante para o amadurecimento e, principalmente, o conhecimento. Eu li bastante. E ainda leio. É claro que não na proporção que eu queria, pois é difícil conciliar estudo e lazer. Alias, sobre meu ano de estudo eu nem preciso mais dizer nada, não é mesmo? Mas enfim, procurei navegar nas mais profundas histórias e me distanciar um pouco desse mundo tão louco no qual vivo. Mundo sentimental... mas ao mesmo tempo, perfeito.
Não me sinto uma menina completa ainda. Posso dizer que tenho quase tudo para ficar totalmente feliz. Mas isso é algo que não vem ao caso.
E como em todos os anos, senti novamente essa angústia por não receber telefonemas ou até mesmo uma mensagem qualquer daqueles amigos distantes. Eu sempre fui a amiga que ligou e chamou para sair. Esse ano, fiz o mesmo. Por um tempo, deixei de ligar para ver se alguém se lembrava de mim. Mas parece que as pessoas não se importam muito com esse contato. Talvez tenham se acostumado ao fato de ser sempre eu quem procura. Mas eu confesso que cansei de procurar. E isso, me dói dizer, mas acontece até com pessoas da família. Pessoas que, não sei se verdadeiramente, dizem que sentem saudade. Mas ainda assim, quando podem, não me ligam para dizer um “OI” ou perguntar como foi meu dia. Eu digo que acredito, mas no fundo me pergunto se pensam mesmo em mim. Afinal, não custa pegar o telefone e ao menos mandar uma mensagem.
Mas um natal, ano novo, expectativa de passagem de ano. Só de pensar que ano que vem eu não terei mais que ir à escola... me sinto tão adulta. E não fico totalmente feliz por isso. Procurar um emprego, entrar para a faculdade, ser maior de idade e assinar por mim mesma. Isso é tão ... inesperado. Como a vida passa rápido.
Mas um natal, ano novo, expectativa de passagem de ano. Só de pensar que ano que vem eu não terei mais que ir à escola... me sinto tão adulta. E não fico totalmente feliz por isso. Procurar um emprego, entrar para a faculdade, ser maior de idade e assinar por mim mesma. Isso é tão ... inesperado. Como a vida passa rápido.
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