Eu escolhi a quem amar


Todos dizem que a gente não escolhe quem amar. Não lançamos a nossa flecha a um alvo específico. Ela é apenas solta no ar. E isso é verdade. Não dizemos para o coração que ele vai amar aquela pessoa. Essa decisão não cabe a nós. Mas será mesmo que nós não escolhemos quem amar? Parece contraditório, mas não é.

O amor sobrevive por meio de escolhas. Talvez seja mais fácil tentar esquecer, seguir em frente, abandonar, não correr atrás, não fazer planos. Existem amores que morrem. Sim, amores morrem. Às vezes eles apenas acabam mesmo existindo – no fundo, no fundo – um pouco de esperança. Amores morrem por conta de escolhas mal feitas, atitudes erradas, situações mal resolvidas...ou apenas por que era a hora de acabar mesmo. Amores morrem por que podemos escolher não amar. Podemos desistir ou nem tentar.

Eu acredito sim que somos capazes de escolher quem amar. Somos capazes de decidir se vale a pena nutrir tal sentimento ou apenas desistir e buscar algo novo. Escolher amar é saber aceitar a pessoa do jeito que ela é sem querer mudá-la. É estar disposto a mudar para fazer a pessoa mais feliz. É se importar e cuidar. Aceitar os defeitos e saber conviver com eles. É saber perdoar, ouvir e falar...

 - “Nós aceitamos o amor que achamos que merecemos”.

Acho que essa frase resume tudo que eu quis dizer. Somos capazes de decidir se merecemos ser amados por quem amamos. Talvez essa seja uma das escolhas mais difíceis da vida. Ou talvez ela seja a escolha mais fácil de todas.

Eu não sei se amores verdadeiros têm fim – eu prefiro acreditar que não tenham. Eles podem ser superados, esquecidos. Amores verdadeiros não morrem – nunca. Eu acho. Quem sou eu pra falar algo de amor se estou apenas começando a amar...? Eu observo a vida. Eu me encanto com amores alheios. Eu sofro com finais. Mas, eu acredito em “Felizes para sempre”.

E eu escolhi amar o meu primeiro amor. <3 


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