Um Breve Encontro
"Foi num dia
como outro qualquer que o conheci. Eu não tinha reparado nele nos primeiros
momentos, mas quando ele me chamou pra dançar naquela noite, eu notei que
aqueles olhos castanhos eram os mais bonitos que já vira na vida. Quando a
noite acabou, eu já tinha o número dele no meu celular e, nem preciso dizer que
tive que esperar ansiosamente pela ligação, por que antes mesmo de entrar em
casa ele havia ligado.
Passaram-se
dias, semanas, nem sei ao certo quanto tempo, para que nos víssemos novamente.
Eu tentei não mandar muitas mensagens, pois não queria me apegar a alguém
virtualmente. Só que, sem perceber, me apeguei àquele olhar e aquele sorriso –
a “segunda” vista.
Ele segurava
uma pequena rosa vermelha na noite que nos reencontramos. Aquela foi a minha
primeira rosa. E eu me pergunto até hoje como ele descobriu que eu prefiro uma
única rosa a um buquê inteiro. Depois eu pensei que poderia ter dado algo a ele
também, mas ele disse que a minha companhia foi o melhor presente que eu
poderia ter lhe dado.
Aos poucos, a
companhia dele foi se tornando o motivo principal das minhas alegrias. O meu
maior presente também. Percebi que ele me conquistou com todo seu jeito de ser
que, a meu ver, era encantador.
Sem querer eu
estava o incluindo em quase todos os meus planos e compromissos, por que
qualquer lugar sem a presença dele não tinha tanta graça. A minha sorte foi que
ele sentia o mesmo em relação a mim. Ele não me chamava mais uma única vez na
semana, ele me queria o final de semana inteiro. Não sempre, por que era bom
deixar que o tempo nos fizesse sentir saudades um do outro. E, às vezes, ele me
surpreendia com mais uma rosa ou um recadinho logo pela manhã. Ou algo que ele
inventasse. Eu me sentia amada não só pelas palavras, mas, principalmente,
pelos gestos.
Ele ficava ao
meu lado nas épocas de TPM e, quando não estava por perto, descobria um jeito
de me animar. Aconselhava-me e acreditava em mim mais do que eu mesma. Gostava
de sair comigo por ai segurando a minha mão, me fazendo sentir segurança.
Aceitava sair comigo quando eu o chamava, mesmo que fosse num lugar que não
gostasse muito. Sabia que eu gostava de chocolate quente pela manhã e, quando
passávamos as noites de frio juntos, ele prepara um pra mim ao acordar.
A melhor parte
de dormir ao lado dele era saber que meu dia se iniciaria com um sorriso
sincero e um beijo de amor. O amor da minha vida. O amor de muitas vidas. Uma
pena que, nesta vida em especial, vivemos pouco. E, sem fazer nenhum tipo de
juramento, por mais que no futuro a gente quisesse fazer, ele passou o resto da
vida dele ao meu lado. O que posso dizer é que, se algum dia eu chegar a gostar
de outro alguém, meu coração ainda estará amando a ele."
Comentários
Postar um comentário